segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

FILME:QUEM ALIMENTA O MUNDO

RELATÓRIOA DA U.E. SOBRE ECONOMIA PORTUESA






PORTUGAL
Growth stagnates, imbalances persist

Activity decelerating in the course of 2008
Economic activity in Portugal decelerated rapidly in the course of 2008 after a gentle upswing in 2006- 2007, such that for 2008 as a whole, GDP is projected to grow by only ½%, down from almost 2% in 2007. Domestic demand has weakened mainly as the result of construction falling back into the red. Furthermore, exports growth has worsened rapidly while high demand for equipment goods has added to imports, leading to a negative contribution of net exports to GDP growth after the positive readings of 2006-2007.

Gloomy prospects for 2009 and 2010
GDP growth is expected to fall further and stagnate in 2009 and only slight rebound in 2010, lifted by the tide in the euro area, albeit with a lag. The economic prospects for the forecast period are clouded by the current financial crisis – marked inter alia by lower credit supply, unstable interest rates and falling asset prices – and weakening external demand. These shocks are expected to bite throughout the forecast period. They may be particularly hurting given the mismatch between aggregate spending and income observed for a number of years in the Portuguese economy, which has been reflected in the persistent and large external deficits and debt accumulation.

Labour market, costs and prices without improvements
After a decline in 2008, the unemployment rate is expected to rise in 2009 as activity loses pace.
For 2009, the government deficit is projected to rebound to over 2¾% of GDP. On the revenue side, the economic downturn is expected to take a heavy toll on tax proceeds.

O RETORNO DE KEYNES



O RETORNO TRIUNFANTE DE JONH MAYNARD KEYNES
Joseph Stiglitz (Nobel da Economia 2001)

Agora somos todos Keynesianos. Até a direita nos EUA se juntou ao grupo dos Keynesianos com um entusiasmo desenfreado e numa escala que não se podia imaginar.
Depois de nos terem deixado no deserto, praticamente ignorados, para nós, Keynesianos, este é um momento de vitória da razão sobre a ideologia e os interesses.
A teoria económica tinha-se dedicado a explicar porque é que os mercados sem obstáculos não se autocorrigem, porque razão necessitam de regulação, porque é importante o papel que o estado tinha na economia.
Quem trabalhava nos mercados financeiros pressionava pela existência de uma espécie de fundamentalismo de mercado. As políticas económicas resultantes deste entendimento já antes tinham provocado sérios problemas, sobretudo aos países em desenvolvimento. A luz vermelha acendeu-se quando estas políticas começaram a ter repercussão nos EUA e no resto dos países avançados.
Keynes defendia não só que os mercados não se autocorrigem como também que, numa crise pronunciada, a política monetária é ineficiente. Neste caso é necessária uma política fiscal.
Mas nem todas as políticas fiscais são iguais. Nos EUA, hoje, com uma grande divida imobiliária e um grande grau de incerteza, os cortes anunciados provavelmente serão ineficazes (como foram no Japão em 1990). Grande parte dos cortes tributários do passado mês foi destinada ao aforro.
Com a situação deixada por Bush, os EUA deveriam rentabilizar cada dólar. O legado de investimento em tecnologia e em infra-estruturas, especialmente do tipo verde, e a crescente brecha entre ricos e pobres requerem uma coerência entre os gastos a curto prazo e uma visão de longo prazo.
Exige-se a reestruturação dos programas tributários e de despesa. Baixar os impostos aos pobres e aumentar o subsídio de desemprego, ao mesmo tempo que se aumentam os impostos aos ricos, pode estimular a economia, reduzir o défice e diminuir a desigualdade. Reduzir os gastos de guerra no Iraque e aumentar a despesa em educação pode incrementar a produção a curto e a largo prazo e ao mesmo tempo reduzir o défice.
A Keynes preocupava-o a falta de liquidez – a incapacidade das autoridades monetárias para induzir um incremento na oferta de crédito a fim de aumentar o nível da actividade económica. Ben Barnanke fez um esforço para evitar a contracção do crédito como aconteceu na grande depressão. Deveríamos, no entanto, ler a história com cuidado. Preservar as instituições financeiras não é um fim em si mesmo, senão um meio par alcançar um fim. O importante é o fluxo de crédito; a razão pela qual o fracasso dos bancos na grande depressão foi importante deveu-se ao facto de serem eles a determinar a capacidade creditícia. Eles detinham a informação sobre o fluxo de crédito.
Os bancos mudaram muito desde a grande depressão. Centraram-se na compra e venda de activos e não avaliavam devidamente os riscos. Investiram-se milhões a manter instituições disfuncionais. As recompensas privadas dos bancos excediam os seus benefícios sociais. Muito pouco se está a fazer, entretanto, para que os bancos façam o que devem: emprestar dinheiro a quem pode devolvê-lo.
O governo federal assumiu milhares de milhões de dólares em passivos e riscos. E o retorno deste “investimento”? O dinheiro que Bernanke colocou nos bancos foram desvantajosos para os contribuintes e fez pouco para reactivar o crédito.
A desregulação financeira beneficiou grandes bancos americanos. Eles venderam no estrangeiro produtos financeiros de valor duvidoso e participaram numa especulação global. Isto acabou por ter custos para os outros.
Hoje o risco é que se use e abuse das ideias Keynesianas. Os que quiseram a desregulação há dez anos atrás aprenderam a lição? Ou simplesmente querem reformas cosméticas?
Hoje, no entanto, seguir políticas Keynesians parece mais rentável do que seguir fundamentalismos de mercado. Há 10 anos, quando se vivia a crise financeira asiática, discutia-se muito sobre a necessidade de reformar o sistema financeiro global. Pouco se fez. É preciso actuar agora se queremos uma economia mundial mais estável, próspera e equitativa.

O ESTADO E A ECONOMIA

Estadoeeconomia
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

CONTEÚDOS/OBJECTIVOS

TEMA : A Intervenção do Estado na Economia

1. Distinguir escolhas individuais de escolhas colectivas;
2. Relacionar as escolhas colectivas com a acção do Estado;
3. Distinguir o sector público do sector privado;
4. Indicar os elementos do Estado;
5. Indicar as funções do Estado e fazê-las corresponder aos diferentes órgãos de soberania;
6. Indicar as áreas de intervenção do Estado;
7. Descrever a evolução histórica do papel do Estado;
8. Distinguir economias de mercado de economias centralizadas (estado liberal e intervencionista);9. Descrever o papel do Estado como dinamizador, fiscalizador, regulador e planificador;
10. Distinguir o S.E.E. do S.P.A. (nacio­naliza­ções privatizações e reprivatizações);
11. Indicar as formas de constituição do S.E.E.
12. Indicar os instrumentos de intervenção do Estado;13. Plano: Noção, tipos, características, distinguir de planeamento;14. Orçamento: Noção, elementos, regras, clas­si­ficação quanto ao saldo, funções;15. Distinguir Orçamento corrente de Orçamento de capital;16. Distinguir os vários tipos de receitas.
17. Explicar as diferentes políticas do Estado e seus instrumentos;
18. Conhecer os efeitos das despesas e das recei­tas públicas;
19. Conhecer as políticas do Estado Português.